Análise da obra "a cidade e as serras" de eça de queirós

1123 palavras 5 páginas
ANÁLISE DA OBRA: A CIDADE E AS SERRAS

O romance “A cidade e as serras” foi escrito por Eça de Queirós, e foi publicado postumamente em 1901, um ano após a morte do autor. Esse romance foi o último de Eça de Queiros, e o próprio autor faleceu sem poder concluí-lo, tarefa que foi executada por seu amigo, Ramalho Ortigão. A obra é permeada com o estilo já bem amadurecido do autor, a chamada fase madura de Eça de Queiros. A história do romance, como o próprio título já pode sugerir, gira em torno do conflito entre a cidade, símbolo da civilização, e o campo, a antítese da cidade, e as transformações do personagem principal – Jacinto de Tormes – entre esses dois ambientes. O romance é narrado em primeira pessoa por Zé Fernandes, mas de maneira alguma, ele é o protagonista, que é Jacinto de Tormes. O romance tem como início a história de Jacinto, um homem rico e nobre, morador de Paris; e o autor para contar a história de Jacinto, começa narrando a história de seu avô, D. Galeão. D. Galeão, morava num palácio em Portugal e num dia resolveu partir para Paris com sua esposa e seu filho. Em Paris, os três se estabelecem nos Campos Elíseos, no apartamento 202 – local onde se desenrola a maioria dos acontecimentos da obra, e que possui também uma importância vital no romance -, e após alguns dias, D. Galeão morre de uma indigestão. A sua esposa, D. Ângela Fafes, resolveu permanecer com seu filho em Paris, Cintinho, que cresceu e se casou com a filha de um desembargador, mas logo morreu, deixando o filho, Jacinto – que é o protagonista da história -, aos cuidados da avó. Desde jovem, Jacinto sempre foi rodeado por boa sorte, sendo apelidado assim de Príncipe da Grã-Ventura. Quando completou 23 anos, formulou a sua teoria sobre a felicidade humana, afirmando que esta depende somente da civilização. Que só é superiormente feliz aquele que é superiormente civilizado. Baseado nessa convicção de que é preciso o conhecimento e a tecnologia para se atingir felicidade,

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