Análise da obra de platão, fédon.
No diálogo é abordado os momentos que antecedem a morte de Sócrates, relatado por Fédon, discípulo de Sócrates, a Equécrates. Sócrates , foi condenado pelo tribunal a tomar a cicuta (um veneno que paralisava todo o corpo até à asfixia,que só poderia ser tomado ao pôr do sol) , por ter sido acusado de corromper a juventude com suas ideias filosóficas e não adorar à alguns Deuses. Em seu último dia de vida , Sócrates esperava o pôr do sol e pôs em dia as últimas palavras com os seus discípulos e amigos que estavam com ele naquela tarde na prisão,fornecendo então suas crenças na imortalidade da alma,demonstrada por quatro argumentos: a incompatibilidade dos contrários, o argumento da reminiscência,o argumento das simplicidade e o da sucessão dos opostos,que formam as ideias principais do livro.
A INCOMPATIBILIDADE DOS CONTRÁRIOS :
Os contrários se sucedem alternadamente. Do pequeno se faz o grande e do grande se faz o pequeno, a decomposição à composição, como a morte se sucede à vida,ou seja , as coisas surgem de seus contrários. Com esse princípio, entende-se que existência na terra seria precedida de uma vida anterior oposta à morte, neste processo é visto a alma como princípio da vida. O
ARGUMENTO DA REMINISCÊNCIA :
Aquilo que recordamos, aprendemos numa outra existência, na qual a alma contempla as ideias. Sendo assim, conhecer não é mais que recordar. Para que alguém recorde algo é necessário que o tenha aprendido antes. O ARGUMENTO DA SIMPLICIDADE : Falando da simplicidade da alma e sua afinidade com as ideias ,diz-se que em um homem podemos identificar a alma e o corpo. A alma sendo simples, pertencendo a todas as características das ideias, sendo portando imortal e o corpo composto.
SUCESSÃO DOS OPOSTOS : As coisas do mundo tem existência e realidade quando participam das ideias ,porém uma coisa não pode participar de ideias que lhe são opostas: Par no impar, calor no frio.
Então, a vida e a morte são opostas. O FILÓSOFO