Análise da obra "Amor de Perdição"

Análise da obra: “Amor de Perdição”
A análise da obra: “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, tem como objetivo mostrar as características do Romantismo nela presentes através de fragmentos retirados do livro, tendo também a finalidade de mostrar o quanto o Romantismo foi um movimento importante descobridor de grandes poetas, escritores, dentre outros amantes da arte lançados nessa época.
Na obra podemos destacar a valorização do amor como sendo algo capaz de transformar as pessoas: “[...] Simão Botelho amava. Aí está uma palavra única, explicando o que parecia absurda reforma aos dezessete anos [...]”; a idealização dos personagens: “[...] dona Rita Teresa Margarida Preciosa da Veiga Caldeirão Castelo Branco, filha dum capitão de cavalos, neta de outro, Antônio de Azevedo Castelo Branco Pereira da Silva, tão notável por sua jerarquia, como por um, naquele tempo, precioso livro acerca da Arte da Guerra.”; o desejo de evasão da realidade: “[...] Ama-me assim desgraçada, porque me parece que os desgraçados são os que mais precisam de amor e conforto. Vou ver se posso esquecer-me, dormindo. Como isto é triste, meu querido amigo!... Adeus.”; o ser amante e caracterizado como herói romântico: “[...] Não sei de que me serve a vida, se a não sacrificar a salvar-te. [...] Diz-me uma palavra, chama-me, e eu sentirei que a perda do sangue não diminui as forças do coração.”; a predominância da emoção acima da razão: “[...] Quando vir que não lhe sou preciosa, acabo com a vida. Cuida que eu ponho em me matar? [...] O senhor Simão pode viver sem mim? Paciência!... Eu é que não posso...” e o estado de ânimo ligado ao comportamento da natureza: “[...] Estrelava-se o céu, e a lua abrilhantava a água. Eu respondia com a mudez do coração ao teu silêncio, e, animada por teu sorriso, inclinava a face ao teu seio, como se fosse ao de minha mãe.”; religiosidade: “Deus permita que tenhas chegado sem perigo a casa dessa boa gente. [...]”; pessimismo: “[...] Está conosco a