Análise da comercialização interna e externa da celulose brasileira
"Conhecimentos para Agricultura do Futuro"
ANÁLISE DA COMERCIALIZAÇÃO INTERNA E EXTERNA DA CELULOSE BRASILEIRA MARÍLIA OMETTO SEIFFERT; CARLOS JOSÉ CAETANO BACHA. ESALQ/USP, PIRACICABA, SP, BRASIL. MAOMETTO@ESALQ.USP.BR APRESENTAÇÃO ORAL COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS AGRÍCOLAS
ANÁLISE DA COMERCIALIZAÇÃO INTERNA E EXTERNA DA CELULOSE BRASILEIRA Grupo de Pesquisa 1 - Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas Apresentação Oral RESUMO Este trabalho analisa a comercialização da celulose nos mercados interno e externo, avaliando os seus canais de venda, as formas de fixação dos preços do produto, a sazonalidade e causalidade de preços. Para a elaboração da pesquisa foi utilizada a análise gráfica e tabular de dados secundários (oriundos do MDIC, BRACELPA e FOEX) bem como entrevistas com empresas e compradores para identificar os principais canais de negociação e as formas de negociação. Métodos estatísticos e econométricos são adotados, respectivamente, para avaliar sazonalidade e causalidade de preços. Observa-se que os canais de venda nos mercados interno e externo são diferentes. No mercado interno, as empresas trabalham com contratos não padronizados. No mercado externo, as empresas possuem filiais (com estoques) ou representantes de vendas e trabalham com contratos regulares. O mercado interno caracteriza-se como um oligopólio, sendo que produção brasileira de celulose é concentrada em apenas oito empresas. O preço de referência é o internacional, do qual as empresas concedem diferentes descontos de acordo com o tamanho e fidelidade do comprador. Já no mercado externo, o setor brasileiro de celulose e papel atua como tomador de preços, pois apesar de ter expressiva participação nesse cenário, nossas empresas não possuem poder para determinar os preços. Observa-se ligeira estacionariedade dos preços, os quais aumentam de janeiro a maio e diminuem de junho a dezembro. No caso da formação de preços da celulose de fibra longa,