ANÁLISE DA CERTIFICAÇÃO LEED
O interesse em métodos e procedimentos projetuais que pudessem auxiliar a incorporação dos requisitos ambientais ao projeto da edificação, deu origem a diferentes metodologias de avaliação. O sistema LEED™ (de origem norte-americana) foi o primeiro a certificar uma edificação brasileira, com a emissão do primeiro certificado em 2007, para o projeto de uma agência bancária, localizada na Granja Viana em São Paulo. O método tem sido usado como uma diretriz de projeto e método de certificação tendo como objetivos: melhorar o bem-estar dos ocupantes, aumentar o desempenho ambiental e aumentar o retorno econômico dos edifícios, atualmente é utilizado em cerca de 143 países, com mais de 185 mil profissionais credenciados. (USGBC, 2014).
Neste método, a edificação é analisada em sete dimensões: (1) Espaço Sustentável; (2) Eficiência do Uso de Água; (3) Energia e Atmosfera; (4) Materiais e Recursos; (5) Qualidade Ambiental Interna; (6) Inovação e Processos; e (7) Créditos de Prioridade Regional.
As dimensões são analisadas dentro de oito escopos: (1) LEED-NC para novas construções e ou grandes reformas; (2) LEED-CI para interiores; (3) LEED-CS (Core and Shell): certificado para envoltória do empreendimento e estrutura principal; (4) LEED para escolas; (5) LEED para comércio; (6) LEED para hospitais; (7) LEED-ND (NeighborhoodDevelopment) para bairros; e (8) LEED EB_OM (ExistingBuildings_OperationsandMaintenance) certificado para a operação de manutenção de edifícios existentes.Dependendo da pontuação obtida, o edifício pode receber um dos quatro níveis de certificação: certificado (40-49 créditos); prata (50-59 créditos); ouro (60-79 créditos); platina (80 + créditos).
Nesse sentido, essa pesquisa de iniciação científica teve por objetivo avaliar os diferentes escopos da certificação LEED de forma a identificar as discrepâncias e semelhanças entre as pontuações atribuídas nas