Palestra
Criado na década de 1970 por arquitetos e ecologistas, o termo, ao pé da letra, significa "construção verde". No contexto dos ambientalistas, ser verde implica estar de bem com a natureza, não agredi-la. Trazido para a arquitetura, uma construção verde, então, é aquela projetada, construída e mantida com o mínimo consumo de água e energia, dando prioridade a materiais que não poluem o ambiente durante sua produção e não provocam danos à saúde dos usuários. Com o crescimento dos movimentos ambientalistas e a demanda da legislação e dos investidores estrangeiros, investir na qualidade e na gestão ambiental passou a ser também um bom negócio.
No Brasil, construir de maneira sustentável está cada vez mais barato e isso explica por que o país deverá ser o terceiro no mundo em número de prédios com baixo impacto ambiental
LEED no Brasil
Para conseguir o selo de construção sustentável é preciso seguir à risca os critérios estipulados pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)* divididos em cinco grandes áreas: desenvolvimento local sustentável, uso racional da água, eficiência energética, seleção de materiais e qualidade ambiental interna. Antes, durante e depois da obra, representantes do Conselho de Greenbuilding dos Estados Unidos (USBGC) avaliam o desempenho do empreendimento, através de questionários e relatórios técnicos. Ao final, os dados são transformados em pontos num ranking, que podem ou não resultar na certificação.
*( Liderança em Energia e Design Ambiental )
Construindo um “Edifício Verde”
As estratégias de construção de novos prédios abrangem cinco áreas principais: planejamento do local, consumo de energia, água, materiais e qualidade do ambiente interno. Cada projeto deve garantir a sustentabilidade destes fatores e a sua interação. Na definição do local da construção, devem ser considerados os meios de transporte necessários ao seu acesso por parte dos usuários, buscando diminuir a