Análise crítica - o último rei da escócia (filme)

Quando ouvimos ou pensamos em ditador, nos lembramos, espantosamente depressa, de um dos mais conhecidos ou que recebeu mais glória na categoria “ditador”: Adolf Hitler. Porém ao vasculhar a história nos deparamos com outros que devem ser lembrados com tanto repúdio quanto o inesquecível Adolf, já que nos referimos a milhares de vidas que se perderam. Analisando o filme “O último rei da Escócia” – como todos os outros que pude observar, baseados em fatos reais – não mostraram exatamente o que aconteceu realmente. O grande roteiro, se tratando de cinema, uma grande obra, o longa consegue mostrar alguns pontos históricos da fase que Idi Amin Dada governou Uganda. Podemos observar que houve necessidade de pôr em destaque apenas os acontecimentos principais da época, ou porque não dizer mais precisamente durante os oito anos em que o ditador ocupou a Presidência. Idi Amin Dada foi chefe do exército, chegando ao poder em 1971, ao derrubar o então presidente Milton Obote, saindo somente em 1979. Foram anos bem conturbados para a nação ugandense, que passou por forte repressão, principalmente os que contestavam o governo do ditador. Entre os muitos feitos do Presidente, quando ele acabou com tribos locais, instalou pelotões de execução e aprisionou seus opositores. O filme é muito bom, porém entendo que poderia se buscar mais, já que não se trata apenas de um simples filme e sim uma parte da História retratada de forma mais leve ou, porque não dizer, um pouco romântica dada ao ponto de vista do autor Giles Foden. O Idi Amin Dada do filme é somente um personagem fictício, porém a vida real não é um mar de rosas, “ele não só passou pela face da Terra, ele exterminou pessoas da Terra”. Observando outra análise no Google, pude ver que o filme foi mais agradável do que eu pensei, pois até o mocinho, Doutor Nicholas Garrigan, não existiu, foi fruto da imaginação do autor. O longa-metragem tornou-se mais suave de se ver. Deparando-me com a realidade percebi que a