Monografia - industrialização brasileira
Tema: Brasil: cultura, economia e crescimento industrial. (1820 – 1930)
O presente texto iniciará com a Independência do Brasil e a primeira República e viajando pela nossa fascinante história Brasileira, onde relataremos sobre o final do Império, quando a legislação eleitoral foi mudada; e iniciaram-se as muitas e desordenadas mudanças como conferiremos no decorrer destas linhas.
Entre 1820 e 1822, as elites regionais tiveram dúvidas em relação a qual projeto político deveriam seguir. Paradoxalmente, mais do que a “independência” liderada por d. Pedro, o movimento português de 1820 parecia atender ao anseio de autonomia regional. De caráter liberal e constitucional, a Revolução do Porto contou com a participação de representantes coloniais, eleitos nas diversas províncias. Essas, por sua vez, passaram a ser beneficiadas pelo direito de eleger suas respectivas juntas governativas.
Revolução do Porto
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“A medida agradava em muito às elites regionais, pois, a partir de então, elas passavam a ter controle sobre o sistema político e as rendas internas das ex-capitanias.”
A partir de 1821, a tendência, portanto, era de que a maior parte das classes dominantes coloniais apoiasse o governo português, deixando de obedecer as ordens emitidas pelo Rio de Janeiro. Isso, de fato, ocorreu, mas contou com um importante contraponto: o movimento constitucionalista brasileiro.
“O sucesso inicial da independência se deve à adesão de várias províncias à convocação da Assembleia Constituinte e Legislativa do Brasil, sugestão acatada pelo regente em 3 de junho de 1822.”
A posição de D. Pedro, no entanto, era ambígua. O apoio que dava ao movimento constitucionalista era marcado por ressalvas do tipo: “a Constituição deve ser digna do meu poder”, e assim em diante. Não é de se estranhar, portanto, que, após o 7 de Setembro, as elites