Análise crítica sobre sua percepção de como o entendimento da abordagem logística feita pelo artigo poderá contribuir com o projeto “Desafio Logístico”
O artigo de Wanke (2005) inicia refletindo sobre a escassez de pesquisas sobre a análise da estratégia em logística, em especial sobre a pouca ou quase nenhuma ênfase no que diz respeito ao estoque e fluxo de produtos, apesar de sua importância para a logística. Destaca como exceção a proposta de Pagh e Cooper (1998) sobre o fluxo de produtos nas dimensões de espaço - quando as decisões são tomadas a partir da política de distribuição física dos produtos - e de tempo, quando as decisões são tomadas a partir da política de produção. Propõe testar a estratégias logísticas e suas políticas nas empresas brasileiras a partir da proposta de Pagh e Cooper (1998), através de entrevista semi-estruturadas com os gerentes de grandes empresas industriais. Um tema recorrente nas pesquisas diz respeito à distribuição: centralização ou descentralização é preciso levar em consideração três aspectos, as características do produto, a operação e da demanda. Com relação as característica do produto, normalmente a densidade de custo dos produtos influencia a centralização ou não dos estoques. Já no que se refere à demanda, o giro do estoque e o tempo de entrega influencia essa questão da centralização e descentralização. Esses três aspectos também influenciam a escolha pela política de produção, se será feito para estoque ou contra-pedido, levando em consideração alguns aspectos, como por exemplo, o volume de produção, a duração do ciclo, o desejo ou não de personalizar o produto, o coeficiente de variação das vendas, tudo precisa ser cuidadosamente analisado. Pagh e Cooper propõe uma matriz 2X2, com quatro alternativas para a estratégia em logística, a partir das combinações entre os dois aspectos citados acima: a distribuição e a política de produção. Sendo necessário um estudo particular, já que cada alternativa é