Análise crítica do filme Mauá
Análise crítica do filme Mauá: o Imperador e o Rei.
O filme “Mauá: o Imperador e o Rei” perpassa por muitas questões econômicas do Brasil Império. O filme retrata a questão da escravidão, do progresso da malha ferroviária, dos bancos, de relações exteriores, da Guerra da Cisplatina e por fim a relação com Dom Pedro II. No que se trata da escravidão pode notar-se claramente o caráter agrário que o Visconde de Feitosa queria para o Brasil, este não mantinha boas relações exteriores e foi contra aos ideais do comerciante Irineu. Desse modo, o Visconde como conselheiro do Imperador questionava-o quanto o progresso industrial que o Barão trazia para o Brasil, porém não reiterava a questão da escravidão. A cena em que o Barão de Mauá está na Assembleia para mostrar o projeto de comércio nacional contracenando com Dom Pedro II, onde o elogia pelo enfim abolir do tráfico negreiro discutindo que isso é uma saída para dirigir o dinheiro gasto para investir nas cidades e em infraestrutura. De acordo com a obra de Gilberto Freyre o negro em muito colaborou para a formação da cultura brasileira, considerado o braço esquerdo do homem branco. O negro trabalhou tanto na senzala como posteriormente nas indústrias, algo retratado na criação da São Paulo Railway em que o banqueiro Irineu dispõe da força de mão de obra negra com uma peculiaridade, libertou os negros para que trabalhassem com ele por um salário digno. Outra característica é do patriarcalismo onde a mulher servia para a procriação, junto a isso tinha-se uma ama para cuidar dos filhos. Essa cena se passa no momento da procura por uma nova casa, e sob a visão de Freyre a ama deveria ser robusta para poder lidar com os afazeres diários. A culinária negra fora também muito utilizada como fonte de comércio, fica claro já nas primeiras cenas as negras passando com os balaios na cabeça a fim de venderem suas comidas. As cenas do filme que tratam sobre os castigos dirigidos aos