Análise crítica do filme Kramer vs Kramer
DESENVOLVIMENTO HUMANO III – SIDELI BIAZZI
ANÁLISE CRÍTICA DO FILME: KRAMER VS KRAMER
SÃO PAULO
2014
Este filme deixou evidente um caso de alienação parental. Embora nenhum dos personagens (Ted e Joanna) tente colocar seu filho (Billy) contra nenhuma das partes.
Em muitos casamentos acontece exatamente o mesmo, porém com fatores mais agravantes do que o exposto no filme, afinal a realidade é sempre mais dura.
O filme mostra uma frustração da parte de Joanna com relação a vida que leva, a qual ela mesma descreve sentir-se sem utilidade e sem vontade própria, estando sempre para as exigências do esposo Ted e para os cuidados com o filho Billy. Joanna se sentia insatisfeita por não poder ser “útil” na sua visão. Para essa mãe frustrada a utilidade ia além de cuidar da casa, filho e marido, mas poder mostrar-se útil para o mundo. Joanna queria sair de casa e ser bem sucedida na vida profissional e poder ser valorizada por isso não só no trabalho, mas pela família, queria ser vista de outra forma que não fosse a “dona de casa perfeita para sua família”.
Vemos que o mesmo acontece em muitos lares, com uma pitada de realidade para deixar o caso ainda mais difícil de se trabalhar. As donas de casa da vida real, nem sempre tem a oportunidade de se mostrar útil para a sociedade por que a própria “dona sociedade” não permite ou não lhe dá chances. Apregoa-se uma certa “liberdade e direitos” da mulher, mas não se proporciona a oportunidade dela se mostrar de valor como gostaria. Muitas destas mulheres se encontram no drama de não poder sair para ter uma vida profissional bem estabelecida por não ter onde deixar seus filhos e nem mesmo uma condição financeira favorável para tal. É quando elas desistem de procurar a felicidade na carreira para cuidar de seus filhos e acabam frustradas, a maioria das vezes causam um mau extremo nos filhos por culpa-los diariamente por suas frustrações. Muitas dessas mulheres caem em