Análise Crítica da Água e da Energia no Brasil.
O ano de 2014 começou de modo preocupante no quesito de infraestrutura no Brasil: a necessidade de racionamento de água e energia em praticamente todo o país.
Os principais fatores ligados a essa questão é a falta de chuva para o começo do ano, a ocorrência de um apagão que afetou cidades de várias regiões brasileiras e o fato de os reservatórios estarem operando muito abaixo de suas capacidades máximas.
O sistema de fornecimento de energia no Brasil é constituído por hidrelétricas. O principal problema dessa estratégia é a vulnerabilidade do sistema em períodos de falta de chuva, podendo provocar apagões e forçar medidas públicas de economia de energia. Como ocorreu em 2001, o país viveu a maior crise da história nesse setor, quando o risco de apagão foi combatido através de um intenso racionamento de energia, com o objetivo de reduzir em 20% os gastos domiciliares.
Os reservatórios de água no país passaram também por reduções no volume total de água, atingindo níveis considerados preocupantes. Essas quedas estão ligadas, principalmente, à falta de chuvas e ao aumento recorde do consumo de energia.
No estado de São Paulo, o reservatório do Sistema Cantareira, que é responsável pelo fornecimento de água em toda a Região Metropolitana de São Paulo, atingiu um dos seus menores níveis da história, comparáveis apenas aos da época do racionamento de 2001. O ONS (Operador Nacional do Sistema) chegou a recomendar a redução de 5% do consumo de energia em toda a região.
No restante do país, incluindo a região Nordeste, que também sofreu bastante com as secas e com a diminuição das reservas hídricas, a situação também parecem ser a mesma, problemas no fornecimento de água e risco de crise energética, mas com as possibilidades de apagão e racionamento descartadas pelo poder público. Isso porque além das hidroelétricas, existem planos emergenciais relacionados com a