Análise critica- administração holística.
A ideia de holismo vai de encontro a todas as formas de administração que já estudamos, na iminência, talvez, de tentar salvar o mundo e a nós mesmos fica evidenciado o que a muito já era estampado e escondido no egocentrismo dos seres humanos, a necessidade da interação entre o homem e a natureza como forma vital de sobrevivência.
O meio organizacional vem sofrendo diversas mudanças de cenários ao decorrer do tempo, sendo que o cenário do século XXI desfavorece empresas com visões limitadas e tradicionais com foco altamente voltado para o lucro. Nesse contexto as empresas tendem a se tornarem holísticas integrando totalmente o ser humano, o meio ambiente e os processos e aquelas que não se adaptarem a esse novo modelo estarão fadadas ao fracasso.
Um dos principais focos da cultura organizacional holística está no ser humano, nesse estilo de gestão o homem é visto como parte integrante da empresa, não se deve confundir holismo com gestão participativa, visto que essa segunda não tem uma preocupação com o meio ambiente tanto quanto o holismo, no holismo o homem participa efetivamente nos processos decisórios e chega a ter, por exemplo, a participação nos lucros e resultados.
Outro foco dado pelo holismo nas organizações é o cliente, a maneira e os meios como devemos conquista-los, através não só de preços abaixo da concorrência, mas sim da diferenciação através da qualidade no produto, no atendimento, sendo assim, se torna lógico que o holismo serve também como meio para se fidelizar os nossos clientes.
Um dos principais questionamentos com relação ao holismo é quanto a sua aplicação. Para que esse modelo de gestão seja implantado se faz necessário mudar a conjuntura geral da organização, dando ênfase à participação em todos os níveis, a inexistência da hierarquia e a colaboração recíproca.
Quando tratamos de administração holística não podemos deixar de falar do novo perfil daqueles que fazem as organizações, os