Análise comparativa entre durkheim, marx e weber
Émile Durkheim nasceu em 15 de abril de 1858 em Epinal, Departamento de Voges, Noroeste da França, entre Alsácia e Lorena, e faleceu em 1917. É considerado o pai da sociologia moderna.
Antes de Émile Durkheim (1858 - 1917) a sociologia ainda não era considerada uma ciência. Foi ele quem estabeleceu uma base empírica, com métodos próprios de investigação e demonstrando que seu objeto de estudo, os fatos sociais, teriam características próprias, que os distinguiriam dos estudados pelas demais ciências.
A sociedade para Dürkheim
Durkheim acreditava que a sociedade precisaria ser estudada como uma unidade ou sistema organizado de relações permanentes e mais ou menos definido, com leis naturais de desenvolvimento que são baseadas na articulação de suas partes.
É por isso que para Durkheim a sociedade é semelhante a um corpo vivo, em que cada órgão cumpre uma função, ou seja, as partes (os fatos sociais) existe em função do todo (a sociedade).
Assim como num organismo vivo existe a possibilidade de se estar num estado normal ou patológico, também na sociedade existe esta possibilidade de acordo com Durkheim: o estado normal designa os fenômenos que ocorrem com regularidade na sociedade e o estado patológico comportamentos que representam doenças e devem ser isolados e tratados porque põem em risco a harmonia e o consenso, estando fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente.
Para Durkheim, a sociedade moderna se encontra em um estado doentio, porque deixou de exercer o papel de freio moral sobre os indivíduos. Como Durkheim demonstra no prefácio à segunda edição de sua obra “Da divisão do trabalho social”: É a esse estado de anomia que devem ser atribuídos, como mostraremos, os conflitos incessantemente renascentes e as desordens de todo tipo de que o mundo econômico nos dá o triste espetáculo. Porque, como nada contém as forças em presença e não lhes atribui limites que sejam obrigados a respeitar elas tendem a se desenvolver