Analise Crítica Sociologia
Weber e Durkheim pertenceram à mesma geração e foram colegas de profissão, tendo em comum a temática religiosa como chave fundamental de análise sociológica
Em Weber, a emoção é imprevisível, já a razão é previsível, e é encontrada nos valores morais de uma sociedade, os valores não são objetivos, e sim subjetivos, enquanto para Durkheim os valores são objetivos, pois são fatos sociais (coisas).
Durkheim estuda o direito, que já está lá (é intrínseco), então pode ser previsto, é no direito que encontra a regulamentação para a vida social (leis). Durkheim é o homem da previsibilidade a partir do empírico e daí chega às análises, Weber parte do substrato cultural para poder fazer alguma previsão certa. Durkheim e Weber vão buscar na religião a essência do conhecimento, ao contrário de Marx, que diz que a religião tem função social, pois opera no acobertamento das relações sociais. O asceticismo cristão, para Weber, é o agente dinâmico em sua relação com o mercado da vida, ao que parece transformando-o intrinsecamente, ao contrário do que dizia Marx no Manifesto, onde o sentimento religioso e o prestígio de tudo o que é sagrado é violado pela ação do capitalismo. Para Durkheim a religião gera coesão social, pois ela é um fato social. A concepção de fato social é diferente para Weber, para ele a somatória das ações individuais criam os fatos sociais.
Para Durkheim a humanidade avança no sentido de seu gradual aperfeiçoamento, governada por uma força rígida: a lei do progresso, ele analisa na sociedade os efeitos que as mudanças acarretam. Para Durkheim o sistema é um todo que funciona integrado, isto é, cada elemento deste sistema tem uma função, e os critérios para regulamentar esse sistema é baseado no direito, pois para ele toda sociedade é normatizada e quem segue essas normas “se dá bem”. Enquanto para Marx o direito é um “véu cinza” que tapa a sociedade protegendo a burguesia.
Em Weber uma sociedade pode ser