Análise comparativa de duas propagandas e a retratação da mulher
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A forma de representar a mulher na propaganda brasileira tem sido um tema bastante polêmico. De acordo com o artigo "O machismo que impregna a propaganda", do jornal curitibano a Gazeta do Povo, essa tendência se apresenta em vários países mas é principalmente notável no Brasil. Entre muitos fatores, está a chamada "objetificação" da mulher, ou o seu estigma como um tipo de objeto de prazer sexual. Mesmo após a liberação feminina da década de 1960 nos Estados Unidos, e do ingresso da mulher no mercado de trabalho, o machismo tem sido um problema social evidente na nossa cultura brasileira. Os veículos de mídia responsáveis pela comunicação em massa, (como anúncios publicitários, filmes nacionais, e música brasileira de cunho popular) tem espalhado uma visão da mulher que, do ponto de vista feminista, parece problemático. Ultimamente, porém, surge uma nova vertente ideológica que desafia esse conceito. O feminismo brasileiro tem ganhado força nos últimos anos, e como difusores de cultura, os anúncios publicitários passaram a ter um papel importante nesse processo. Nos próximos parágrafos, segue uma análise de dois comerciais brasileiros que mostram a evolução da ideologia da valorização feminina.
Uma das propagandas, com uma ideologia negativa, apresenta a mulher como um objeto de prazer. A outra, representa a figura feminina como um todo, e dá grande importância à personalidade assim como a aparência. Enquanto ambas têm personagens femininos e masculinos, as duas propagandas consistem de duas visões completamente diferentes de mulheres. A primeira é uma propaganda de cerveja, que aponta aspectos negativos sobre mulheres, tratando-as como objetos ou servidoras ao homem. A outra, da Volkswagen, foi feita com o objetivo de celebrar a mulher. Não o seu corpo, como o comercial da Antartica, mas sim sua personalidade e determinação.
Ambos comerciais têm suas grandes diferenças, mas também consistem de elementos que se mostram parecidos. Por exemplo, no