análise capítulos vidas secas
Graciliano Ramos
Análise dos capítulos “Mudança”, “Inverno” “Mundo coberto de penas” e “Fuga”.
Grupo:
Amanda Rossi
Carolina Mormanno
Isabela Cordeiro
Marcella Neves
Marina Leivas
Professor Fernando
O livro “Vidas Secas”, escrito por Graciliano Ramos, é um dos clássicos da literatura brasileira. Produzido durante o Regionalismo de 30, o livro retrata os problemas socioeconômicos nordestinos, como a fome, seca e a miséria. A história mostra, a partir do cotidiano de uma família, as consequências da seca no Nordeste brasileiro. O autor constrói sua narrativa baseada na família de Fabiano, de sua mulher Sinhá Vitoria, seus filhos (mais velho e mais novo), do papagaio e da cachorra de estimação, Baleia.
Por meio de uma linguagem clara, seca e objetiva, é feita uma ligação com o clima de mesma característica, demonstrando, assim, o isomorfismo. Outra particularidade é a estrutura circular, ou seja, o início e o fim do enredo se assemelham, de modo que o término se torna, ao mesmo tempo, um recomeço.
Por fim, pode-se observar também a característica do discurso indireto livre, em que há um narrador onisciente e trechos em que os personagens participam da narração. Essa maneira de discurso é a mais correta artisticamente, pois deve haver mútua presença de personagens e narrador. Isso porque ou a obra seria muito fria e culta (com somente narrador) ou seria inverossímil (com somente os personagens). A tal incompreensão se origina da dificuldade de comunicação entre os personagens, uma das principais questões abordadas no livro.
Análise dos capítulos: “Mudança” X “Fuga” O primeiro capítulo, “Mudança”, basicamente apresenta a família de Fabiano numa tentativa de escape da seca. O percurso dos retirantes é marcado por muitas dificuldades, o que provoca em Fabiano desespero e nervosismo – estes, descontados em sua família. Percebe-se também a falta de comunicação entre os familiares, que pouco interagem.
“Sinha Vitória estirou o beiço indicando