Antônio Nóvoa (2009) começa seu texto falando sobre a “invisibilidade” do professor em relação à escola e sua importância. Nos anos 70, 80 e 90 o foco da reflexão sobre a educação possuiu outros fatores principais. No século XX, estudos internacionais alertaram um problema de aprendizagem, o Learning Matters, e analisando aprendizagem analisam-se por consequência os professores. Esses estudos trouxeram consigo a necessidade da reflexão sobre a diversidade e as novas tecnologias na área da educacional, que no século XXI, reforçam a importância do professor, pois é preciso dele para construção de processos de inclusão, relacionados à diversidade e para o desenvolvimento de métodos apropriados para a utilização das novas tecnologias. Nóvoa, ao analisar documentos sobre a formação dos professores, percebe que todos possuem a mesma forma de pensar e falar sobre os problemas da profissão docente. Esses consenso tornou-se dominante na ultima década, sugerindo práticas e políticas educacionais. Dois grupos contribuíram para produção desse discurso. Um inclui os investigadores da formação de professores, das ciências da educação e das didáticas, já o outro é formado por especialistas que atuam como consultores ou fazem parte das organizações internacionais. Não se pode esquecer de que segundo David Labarre (1992) os discursos sobre a profissionalização dos professores tendem a melhorar o estatuto e prestígio dos especialistas mais do que promover a condição e o estado dos próprios professores. A missão do professor reforça a sua visibilidade social e o seu prestígio, porém provoca também controles estatais e desvalorização da sua autonomia. O autor diz que nos últimos anos houve uma grande expansão na comunidade de formação dos professores, ele nos mostra um pouco sobre sua perspectiva dessa formação em uma frase de Bernard Shaw, onde cria um complemento no ano de 1991. Quem sabe, faz. Quem não sabe, ensina. Quem não sabe ensinar, forma professores. Quem