Antropos e psique
Logo após o nascimento, já estamos cercados do que devemos, ou não, fazer, de como nos portar, andar, agir em determinadas situações etc. Sendo a linguagem, seja textual, corporal ou musical, a nossa ligação com a sociedade em volta e seus significados. É daí que começa nossa extrema dependência. Não é possível um humano sobreviver sozinho, mesmo sendo o homem mais primitivo.
A ideia de familiaridade, algo único aos humanos, deixa-nos em uma posição abaixo dos outros animais. Os quais não entendem a ideia de família e o que é sugerido por ela, tornando-os independentes em demasia desde o nascimento. Sendo os mamíferos e algumas aves os mais próximos do ideal de “família”.
Com o avanço da raça humana, novos patamares foram criados e outros modificados. Almejando ter alguma relação de troca com a sociedade, o ser pensante tenta introduzir-se na mesma, tendo que adquirir seus conceitos de real e certo. Gravando em seu subconsciente, esses ideais, e os mesmos não podendo ser, nunca, substituídos por outros. Sendo a cultura adquirida algo que interfere, completamente, a conduta pessoal.
O homem cultural tenta impor seus ideais aos outros, tentando torná-las realidade. Sendo assim, um resultado de outros pensamentos. Sendo ele próprio um resultado do que deveria ser, do que fora planejado pela sociedade. A qual fora, também, um somatório de mudanças de outras sociedades culturais.
O homo sapiens moderno é tão diversificado devido às tão diferentes culturas que há ao redor do globo. Dessa forma é tão complexa a troca de informações entre homens “iguais” de nacionalidades diferentes. Sendo a ideia de “nacionalidade” algo altamente cultural. A identidade com sua pátria é