Antropologia e ética - inteligência coletiva
A falta de diálogo do Gestor com seus funcionários, que deveriam ser tratados como colaboradores, é um fator que atrasa o desenvolvimento da inteligência coletiva. Muitas vezes a empresa conta com funcionários altamente capacitados, criativos e inteligentes e no entanto contratam um terceiro externo para resolver um problema interno, que poderia ser sanado com base nas ideias e conclusões da própria equipe. O gestor acima de tudo deve entender os funcionários da empresa como colaboradores e não como massa de manobra sem qualquer inteligência ou capacidade para resolver conflitos e contornar situações com criatividade. Uma corporação tem muito mais a ganhar quando usa de todo o potencial disponível, os colaboradores das empresas são grandes aliados se encarados dessa forma, podem criar uma rede de inteligência coletiva muito grande, por exemplo, uma empresa de tecnologia que agrega funcionários com diferentes conhecimentos pode fazer com que eles se organizem de tal forma que cada um passe a diante o conhecimento adquirido durante sua vida acadêmica e até mesmo com experiências profissionais, isso traria um diferencial a empresa, tornandoa mais “inteligente”, seus funcionários seriam mais bem preparados e os custos seriam praticamente zero para tal feito. Sendo assim, teria a empresa profissionais mais qualificados, tornando a gestão da empresa mais eficaz, diante a terceira onda, onde o que se busca é justamente agregar conhecimento a baixo custo, utilizando dos recursos disponíveis, tornar os próprios funcionários “professores” seria uma ótima sacada rumo a inteligência coletiva.