Antropologia Pós-Moderna
INTRODUÇÃO
O presente trabalho texto vem apresentar de inicio uma breve relação da produção do trabalho antropológico e de que forma o pós-modernismo e seu ideal tem contribuído para uma concepção dentro da antropologia do objeto até o texto final. De acordo com as literaturas existentes é possível verificar que os trabalhos de campo mais forte iniciam a partir da obra de Malinowski em Argonaltas do Pacífico Ocidental (1922), onde busca equiparar o estudo antropológico e a ciências exatas, tentando legitimar o fazer antropológico através do trabalho de campo, apresentando a realidade como provas de sua pesquisa.
ANTROPOLOGIA E A PÓS-MODERNIDADE
Para falar de antropologia pós-moderna é necessário caracterizar e entender o que é o pós-modernismo:
“Pós-modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950. Nasce com a arquitetura e a computação nos anos 60, cresce ao entrar na filosofia durantes os anos 70, como critica da cultura. E amadurece hoje, alastrando-se na moda, no cinema, na música e no cotidiano programado pela técnicociência (ciência+tecnologia envadindo o cotidiano com desde, com alimentos processados até micro computadores) sem que ninguém saiba se é decadência ou renascimento cultural”.(SANTOS, 1986: 8)
Segundo Santos, as pós-modernidade é esse processo de transformação, ou seja, de mudanças que passa um determinado conceito. É isso que ocorre com a antropologia chamada Pós-Moderna. No Pós-modernismo, já na década de 80, a antropologia ganha uma nova dimensão. Surgem novas críticas e questionamentos a todas as escolas antropológicas. Neste debate existe um privilégio nas discussões acerca do discurso antropológico, intercedido por recursos apresentados nas etnografias, vem questionar o “poder” do etnógrafo sobre o nativo e politiza a relação observador e observados. A crítica que surge aos modelos anteriores retrata