antropologia - Pacientes BRCA
Thiago Henrique Desenzi – RA: 15518
Turma: E1SNB - 6° Semestre/3º Ano – Noturno
Profª Doutora Sônia
Fundação Escola de Sociologia e
Política de São Paulo
26 de setembro de 2013
Curso: Sociologia e Ciência Política Disciplina: Antropologia VI –
Sociedades Complexas
Gibbon, Sahra; Kampriani, Eirini; e Nieden Andrea Zur. Pacientes de
BRCA em Cuba, Grécia e Alemanha: perspectivas comparativas sobre saúde pública, o estado e a reprodução parcial de sujeitos “Neoliberais”.
O artigo apresenta os principais aspectos de uma pesquisa etnográfica acerca da medicina genômica, tendo como centro de análise a saúde pública e o câncer de mama em relação comparativa em Cuba, Grécia e
Alemanha, buscando tecer uma relação entre as tecnologias geneticas, a identidade biosocial e a subjetividade do paciente.
A partir desse enfoque as autoras Sahra Gibbon, Eirini Kampriani e
Andrea Zur Nieden evidenciam que as práticas do conhecimento cientifico estão condicionadas pelos contextos nacionais localizados 1.
Os estudos específicos tendem a considerar distintos públicos, arranjos institucionais e também práticas relativas ao risco, porém há uma linha central relacionada ao exame da subjetividade, em um olhar mais crítico quanto a figura ‘neoliberal’ e o paciente BRCA, utilizando-se de um cruzamento das racionalidades políticas, discursos médicos, condições sociais e códigos morais.
O trabalho vem a apontar as diferentes variáveis em relação aos conhecimentos genéticos em prática, e as distintas implicações para os indivíduos e demais membros da população que estejam suscetíveis ao risco, a partir de uma amostra de sangue. O BRCA é código criado para identificar um gene recessivo, quando ativado desencadeia o câncer de mama.
O Trabalho também coloca em perspectiva o fato de sujeitos pacientes de BRCA contribuírem para uma homogeneização reprodutora de normas neoliberais, ou seja, essas subjetividades estão longe de