Antropologia na idade média

1857 palavras 8 páginas
A ANTROPOLOGIA NA IDADE MÉDIA
No período delimitado e denominado de Medieval tem-se uma antropologia que apresenta uma característica determinante, a noção de homem sendo imagem e semelhança de Deus. Isso é fortemente marcado pela tradição cristã, em que o ser humano é finito perante o Senhor criador que é perfeito imutável e infinito.
O conceito de pessoa dá ênfase ao singular, ao indivíduo, ao concreto, isto é, refere-se a todos os seres humanos como indivíduos. Esse conceito, segundo Mondin, não foi transmitido apenas como um dado da fé, mas, recebeu uma análise racional.
Agostinho (334-430)
Segundo ele, o homem pode ser dividido em três partes, sendo elas: espírito, a alma e o corpo. O espírito confere o caráter racional, o qual é o mais importante, a Alma confere a vida e, ao final, o corpo que é a parte vista. Por fim, ressalta-se que a imagem que o homem é do Deus está na “[..] mente, no entendimento [..]”e é isso que os fazem melhor que os outros seres.
Tomás de Aquino (1225-1274)
O autor afirma que o homem é formado de alma, a qual é ato do corpo, e o corpo e não, simplesmente, só de alma. Faz-se necessário afirmar que a alma é o primeiro princípio de vida nos vivente e é responsável pelo conhecimento e movimentação.
Para Tomás de Aquino a alma não é composta nem de matéria, pois, primeiramente, sua natureza é de ser a forma de um corpo e, por segundo, a alma humana, por sua natureza, é intelectiva, pois se assim não fosse ela receberia, as formas provindas das coisas, de maneira individual, conhecendo assim só o individual, igualmente como ocorre com as potências sensitivas, mas ela, ao contrário, conhece as coisas de maneira absoluta.
Por fim o homem se distingue das de mais criaturas não racionais por sua capacidade de conduzir seus atos, os quais são oriundos de uma vontade deliberada. Todas as ações provêm de uma atitude racional a partir de um objeto que deve sempre ser o fim e o bem.
Ricardo de São Vítor (1110-1173)
Afirma que o

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