Antropologia: Libras
Título do texto:
“A LIBRAS COMO INSTRUMENTO POLÍTICO, DE LEGALIDADE E IDENTIDADE DAS COMUNIDADES SURDAS”. O texto foi escrito por Erisvelton Sávio Silva de Melo / PPGA-UFPE, que descreve uma problematização sobre a inclusão dos surdos com o uso da Libras, enquanto língua e fator de identidade; e também com a falta de preparo das pessoas que estariam “ouvindo” para trabalhar com esses deficientes na consolidação efetiva dos seus direitos.
A Libras possui uma legislação que foi empregada por meio da Lei Federal 10.436/2002, consiste em uma pesquisa, um método chamado “observação flutuante” (assim chamado, pois é um método que consiste em permanecer vago e disponível em toda a circunstância, em não mobilizar a atenção para um objeto) que visava o entendimento do uso dessa linguagem enquanto identidade, tanto em pessoas deficientes quanto em pessoas não surdas. Constatou-se que há entre surdos e ouvintes uma diferença, pois para os não surdos a linguagem é oral-auditiva e para os surdos é gestual-visual-espacial.
O autor descreve a surdez não como uma deficiência, mas sim como uma cultura de identidade própria: “O surdo tem, dessa forma, a LIBRAS como sua língua materna e a surdez como cultura, portando uma identidade própria.”. A língua e a cultura são consideradas produções paralelas e, além disso, a língua é um recurso na produção da cultura, não sendo o único; este é um processo permanente de interação social.
O texto aborda temas pertinentes como a inclusão social e a diversidade cultural, que são cada vez mais expandidas e estão em constante renovação, ele diz que a diversidade cultural tem repercussões cada vez maiores, e assim são implementados projetos em organizações e instituições sociais, por exemplo, no ensino escolar, com o ensino diferenciado e inclusivo para surdos, além da inclusão de ensino de Libras nos currículos das escolas regulares de acordo com a Lei 10.436, 24 de abril de 2002; facilitando a comunicação entre os surdos e