Antropologia Final
A gordura aparece no mundo contemporâneo de diversas formas, como “fardo excessivo”, “sobrepeso”, também pode aparecer como “peso na consciência”. Também é considerado um “fardo econômico”, segundo o manual da obesidade, da OMS.
Médicos, farmacêuticos, professores de educação física e nutricionistas, se põe como alternativa contra a gordura e combatem contra as dietas, massagens e métodos caseiros para perder a gordura. Existem os cirurgiões bariátricos, que fazem a redução e estômago e os cirurgiões plásticos, que tiram a gordura com ajuda do bisturi. A clientela é definida pelo status socioeconômico ou pelo montante de gordura.
Nas academias de ginástica a avaliação física é usada para medir o quantitativo de massa magra (músculos) e massa gorda (gordura). O compasso, que mede as dobras cutâneas, é utilizado para definir onde a maior parte da gordura está localizada, influenciando, assim, na forma corporal e na transformação que se seguirá.
As academias oferecem “redução de gordura corporal” e “hipertrofia muscular”, que é quando o músculo aumenta de tamanho.
Quantidade de gordura não está relacionada com perda de peso, afinal, perda de gordura e aumento de massa muscular podem acarretar em ganho de peso, visto o aumento da massa magra, que é mais densa que a gordura. Vemos isso nas pessoas magras que vão a academia em busca de aumento de músculos.
A “definição”, como é chamado o modelo ideal estético de hoje em dia consiste em mais músculos e menos gorduras, como apontam as revistas. Na lógica das academias o “seco” deve predominar sobre o “úmido”, ou seja, os músculos devem predominar sobre a gordura.
A “definição corporal” acarreta modificações modestas e drásticas, das pessoas que querem apenas “ficar mais definidas” aos fisiculturistas, que levam a malhação a sérios graus. A beleza está na sobreposição dos músculos a gordura, a “beleza interior”.
Os adeptos do fisiculturismo apresentam