Trabalho Antropologia Individual Final
6º Curso de Mestrado em Enfermagem:
Área de Especialização Enfermagem Médico-Cirúrgica – Vertente Oncológica
Unidade curricular: Sócio-Antropologia da Doença Crónica
EXPERIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE DOENÇA E VIVÊNCIAS ASSOCIADAS
Elaborado por:
Nuno Silva – 6573
Regente/Docente:
Prof. M.ª Manuel Quintela
Lisboa, 2014
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 3
1. REFLEXÃO CRÍTICA 4
1.1. Metodologia 4
1.2. A doença e a relação paciente/profissional de saúde 4
1.3. Revelação do diagnóstico 5
2. CONCLUSÃO 11
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
INTRODUÇÃO
A comunicação de más notícias gera para a maioria dos profissionais de saúde desconforto. Principalmente, quando estas revelam a presença de uma doença grave.
Num estudo divulgado no âmbito do Think Tank Inovar Saúde, à pergunta “Qual a doença que mais o preocupa nos dias de hoje?”, a maioria dos inquiridos respondeu que era o cancro. Este estudo teve por base um inquérito realizado em Outubro de 2014, junto de mais de mil portugueses. O estudo, pretendia avaliar as perceções da população sobre o cancro e o investimento no seu tratamento tendo por base um inquérito.
A isto se deve a alta incidência do cancro, que estimula o temor nos homens, por ser associada ao sofrimento e à morte, desencadeando ansiedades e angustias. Deste modo, o momento da comunicação do diagnóstico de cancro e a forma como é comunicado pelo profissional interfere na forma como o doente aceita a doença.
O momento e o lugar onde se comunica a má notícia são exemplo das dificuldades vivenciadas devido à falta de preparação dos profissionais de saúde. Assim, pretende-se que os profissionais estejam esclarecidos para que procedam a uma comunicação segura e esclarecedora, adequada à realidade específica de cada doente. Consequentemente é pertinente colocar a questão: A comunicação do diagnóstico é um assunto exclusivo dos médicos?
1. REFLEXÃO CRÍTICA
1.1. Metodologia
A metodologia utilizada neste estudo