Antropologia do Espaço

Universidade de Coimbra
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Licenciatura em Antropologia
Antropologia e Arquitetura

Recensão Crítica “Morte e Vida de Grandes Cidades”
Os Usos das Calçadas: Segurança
Jane Jacobs

Nome: Bárbara Areias Patrão
Nº: 2010137795
2012/2013

“Morte e Vida de Grandes Cidades”
Os Usos das Calçadas: Segurança

Neste segundo capítulo da obra “Morte e vida de grandes cidades”, Jane Jacobs reflete sobre a segurança que nos é transmitida através das ruas. Defende a dinâmica das ruas das metrópoles, sempre cheias de desconhecidos, ou seja, defende a alta densidade e ressalta que os urbanistas tinham que tê-la à vista, estudando o objetivo de fazer as pessoas sentirem-se seguras diante dos desconhecidos, pois, quanto mais olhares uma rua recebe, mais segurança ela terá. Mesmo os bairros considerados tranquilos podem tornar-se perigosos e não é um guarda municipal que muda as ocorrências na rua,devem ser realizados estudos conforme cada uma das situações, como esta, que uma cidade vive.
Segundo a autora, as ruas são órgãos vitais da cidade, o que confere à mesma características apreciativas ou depreciativas “se as ruas de uma cidade parecerem interessantes; a cidade é interessante, se elas parecerem monótonas, a cidade parecerá monótona.” Contudo não é só o facto de existirem muitas pessoas nas ruas que faz com que a cidade seja segura e para que tal possa acontecer tem que existir uma boa articulação entre a organização urbanística, entre os projetos de reabilitação e entre as pessoas e entre as pessoas que criam esses mesmos projetos, uma vez que estes muitas vezes não compreendem o funcionamento e a estrutura das cidades e como tal não conseguem traçar planos de segurança eficazes e que sejam capazes de tornar seguras as zonas que projetam. Através disto, a autora diz-nos que não só com as forças policiais que se mantém a ordem e a segurança nas ruas, uma vez que se existirem várias pessoas nas ruas, o que acontece