Antropologia do cuidar
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1. O CONCEITO DE ANIMISMO
O animismo é a comunicação da própria alma do médium. Em todas as comunicações mediúnicas é necessário levar em consideração o fator anímico.
Todos os médiuns possuem problemas anímicos, ou seja, dificuldades provenientes do seu próprio
Espírito e personalidade. É comum que essas anormalidades emocionais ou psicológicas aflorem durante o transe mediúnico. A alma do médium também pode comunicar-se, comportando-se como se fosse uma outra entidade espiritual. O animismo também pode ser considerado a influência que a alma do médium exerce sobre as comunicações dos Espíritos.
2. O FENÔMENO ANÍMICO
O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas de Além-Túmulo. Tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente.
Assim quando se afirma que determinada comunicação mediúnica foi “puro animismo” quer-se explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade tendo ele manifestado inconscientemente apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado. A interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento interferiu ou quando é o espírito comunicante que transmite suas idéias pelo contato perispiritual.
3. A MECÂNICA DO ANIMISMO
I SC C
C
Consideremos que no encarnado existem três divisões em sua mente:
- CONSCIENTE;
- SUB-CONSCIENTE;
- INCONSCIENTE.
No INCONSCIENTE ficam inibidas as informações obtidas nas encarnações anteriores.
I SC C
SC
C
consideremos que no desencarnado existem duas divisões em sua mente:
- CONSCIENTE;
- SUB-CONSCIENTE.
Em princípio o desencarnado não precisa