Antropologia Cultural 2

Antropologia cultural – AM3AU

A antropologia surge dos missionários europeus no século XVIII, que começam a desenvolver um pensamento científico baseado em hipóteses, observações, pesquisas, testes etc. Antes disso existia apenas um pensamento mitológico e filosófico.
Trata-se basicamente do estudo do homem e a sociedade onde ele vive, tomando assim o ser humano como objeto de estudo.
As primeiras sociedades estudadas pelos antropólogos são sociedades que tem as seguintes características: pouco contato com os grupos vizinhos, tecnologia pouco desenvolvida, menor especialização de atividades e funções sociais etc. São também qualificadas de “simples”, levando à compreensão da complexidade de nossas próprias sociedades. Logo após a criação de seus próprios métodos de pesquisa, por volta do século XX, a antropologia percebe que o objeto de estudo escolhido (as sociedades chamadas
“primitivas”) está desaparecendo, pois, assim como todas as outras, não foi poupada pela evolução social.
Encontra-se, então, em uma crise de identidade, tendo como opção voltar-se para o estudo das outras ciências; sair em busca de outro objeto de estudo, como o camponês ou abordar um estudo não tão específico, mas sim um estudo do homem em todas as sociedades, sob todos os pontos de vista.
A partir de então, só pode ser considerado como antropológico um estudo que leve em consideração as múltiplas dimensões do ser humano em sociedade. Para que possa ser feita uma abordagem completa.
A antropologia é dividida em cinco áreas principais e todo antropólogo deve ter consciência de suas existências:
- Antropologia Biológica: Consiste nas relações entre o patrimônio genético e o meio
(geográfico, ecológico, social). Analisa as particularidades morfológicas e fisiológicas ligadas a um meio ambiente, bem como sua evolução.
- Antropologia Pré-histórica: Estuda o homem por meio de vestígios materiais enterrados no solo e visa reconstituir as sociedades desaparecidas, tanto