Antropologia aplicada ao serviço social
Antropologia Aplicada ao Serviço Social
Passo 03
O livro de Maria Carolina, passa na década de 50, mas, os problemas sociais descrito em seu livro ocorrem até hoje, são problemas atuais. O livro descreve a vivencia da autora em uma favela, trazem relatos muito atuais, que as pessoas com condições sociais baixa têm, a autora relata em seu livro problemas como as brigas constantes entre marido, mulher e vizinhos, a fome, as dificuldades para se obter comida, as doenças a que estão sujeitos os moradores da favela, seus hábitos e costumes, as mortes, o suicídio, a presença constante da miséria de uma sociedade marginalizada e esquecida pelos governantes.
A autora relata em seu livro um grande dilema com a fome, que é mais comum do que se imagina em favelas dos grandes centros, e também não só em favelas, como temos um país muito grande, em toda região tem lugares que ainda existem pessoas que passam fome.
Um trecho do livro me chamou atenção: “Quando eu levava feijão pensava: hoje eu estou parecendo gente bem, vou cozinhar feijão. Parece até um sonho!” uma coisa tão simples, o ato de ter comida, traz uma felicidade imensa.
A violência relatada pelo livro e tão comum que autora nem se assustava, para ela era um fato corriqueiro, que ela nem se importava mais. Conforme confirma o trecho do livro: “Eu já estou tão habituada a ver brigas que já não impressiono. Despertei com um bate-fundo perto da janela. Era a Ida e a Amália. A briga começou lá na Leila. Elas não respeitam nem a extinta. O Joaquim interviu pedindo para respeitar o corpo. Elas foram brigar na rua.”
Brigas entre mulheres, mortes, mortes com alimentos, doenças são fatos comuns.
Apesar de o livro ter sido escrito na década de 50, os problemas descritos pela autora são atuais, no Brasil temos problemas como pobreza, desemprego, violência e criminalidade, saúde, educação, habitação e desigualdade social dentre outros. Este é só alguns problemas dentre tantos que a população brasileira que