antonia costa
A Filosofia africana é usada de múltiplas formas por diferentes filósofos. Embora diversos filósofos africanos contribuíram para diversas áreas, com a metafísica, epistemologia,filosofia moral e filosofia política, uma grande parte da literatura entra em debate para discutir se a filosofia africana de fato existe.
Introdução
Um dos mais básicos motivos de discussão giram emtorno da aplicação do termo "africano": o conteúdo de sua filosofia ou a identidade dos filósofos. Na primeira visão, conta como filosofia africana aquela que envolve temas africanos (tais comopercepções distintamente africanas, personalidade etc.) ou utiliza métodos que são distintamente africanos.
No último ponto de vista, a filosofia africana é qualquer filosofia praticada por africanos ou pessoasde origem africana, ou outros envolvidos no campo de filosofia africano.
Filosofia africana moderna
O filósofo queniano Henry Odera Oruka distinguiu o que ele chama de quatro tendências na filosofiaafricana moderna: etnofilosofia, sagacidade filosófica, filosofia ideológica nacionalista e filosofia profissional. Mais tarde, Oruka adicionaria mais duas categorias: a filosofia literária/artística,que teve representantes como Ngugi wa Thiongo, Wole Soyinka, Chinua Achebe, Okot p'Bitek, e Taban Lo Liyong; e a filosofia hermenêutica. Maulana Karenga é um dos principais filósofos. Ele escreveu umlivro de 803 páginas intitulado "Maat, o ideal moral no Egito Antigo".
Conclusão
Argumentamos que esta dúvida com relação a existência de uma filosofia Africana por não-Africanos brota da visãofilosófica insustentável que o Africano é ontologicamenteestável10 (effective).Em última instância o propósito desta dúvida é a aquisição e exercício do poder sobre o Africano em todos os aspectos davida. Contra a reivindicação “universal” da “filosofia”, argumentamos que a pluriversalidade é o caráter fundamental do Ser(be-ing).Com base nisto, colocamosque a