Antissocial e violência
Maria Teresa Gonçalves Rebello
O resumo a seguir tem como referência dois textos do caderno do aluno de 2009, a apostila da Estácio: Psicologia Social e um texto de David Zimerman.
Violência
A violência e o crime são comportamentos inerentes à natureza humana e cada sociedade estabelece até que ponto há de tolerar a violência. Assim, o limite da violência não é apenas legal, mas sobretudo social. A existência do crime é fato social normal, embora deva ser punido; anormal e patologia social é o crime em altas taxas.
Freud teorizou que as pessoas nascem com um impulso de vida e outro de morte que leva a ações agressivas. Ele acreditava que a energia agressiva teria de se expressar de alguma maneira, a fim de evitar que continuasse a acumular-se e causar doença. De acordo com Freud, a sociedade desempenha uma função essencial ao regular esse impulso e ajudar as pessoas a sublimá-lo, isto é, a canalizar a energia destrutiva para um comportamento aceitável e útil socialmente.
Nesse sentido, a agressividade é um impulso inerente ao ser humano, que pode se voltar para fora ou para dentro do próprio indivíduo, que faz parte da vida psíquica e que encontra na educação e nas leis seus mecanismos de controle.
A violência pode ser entendida como o uso desejado da agressividade, com fins destrutivos. Os psicólogos sociais definem ação agressiva como comportamento intencional com o objetivo de causar dor física ou psicológica. A ação pode ser física ou verbal, pode realizar ou não o que o agente quer, o importante é a intenção. A ação agressiva não deve ser confundida com assertividade, isto é, uma atitude firme frente a alguma situação. Uma pessoa assertiva vence pela influência, atenção e negociação; não oferece retaliações e estimula a comunicação de mão dupla.
A agressão pode ser hostil ou instrumental (Berkowitz, 1993). A agressão hostil é um ato que tem sua origem em