Antiguidade oriental
Historicamente, por volta de 4000 a.C. varias comunidades foram passando do estagio neolítico para o de civilização. A necessidade de controlar águas, garantir o suprimento da comunidade e defender-se dos inimigos externos levaram a espécie humana a se agrupar em unidades maiores e a criar um estilo de vida.
Com o inicio da vida em sociedade, surgiram os primeiros indícios de escrituração contábil, intimamente ligados à necessidade de buscar medidas que assegurassem e protegessem os direitos do homem.
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CONTRIBUIÇÕES DA MESOPOTAMIA
Os povos instalados entre as regiões do Mar Egeu até o planalto do Irã e do vale do Rio Nilo ao vale do Rio Tigres e Eufrates foram considerados culturas superiores, por se basearem no uso de alguma forma de escrita.
O uso dessa escrita levou ao aumento de rigor nos registros e no controle das diversas quantidades associadas a diferentes espécies de gêneros.
Esse fato pode ser comprovado por documentos registrados em tabuletas de argila, feitos em escrita cuneiforme, encontrado nas antigas cidades de Ur, Uruk, Lagash e Nipur.
Esses escritos correspondiam a provisões, entregas, inventários ou trocas. Por serem decorrentes de transações econômicas realizadas, receberam a classificação de precursores da contabilidade escrita.
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Os templos foram centros de devoção, fervor religioso, poder politico e de riqueza econômica. Apesar das rivalidades, de tempos em tempos, instauradas entre o poder do templo e do palácio, podemos dizer que aqueles, e o que eles representavam, serviam com eficácia aos propósitos dos monarcas, porque os desígnios dos deuses justificavam ações régias.
O rei sumério Hamurabi (que governou de 1792 a.C. à 1750 a.C. e erigiu o Império Babilônico), por exemplo, reconstruiu as cidades conquistadas e adornou os templos com tronos para as divindades, visando atrair a confiança dos povos subjugados.
Os santuários foram, também, fundamentais para a economia mesopotâmica, seja na organização