Antigona e katin

1862 palavras 8 páginas
Antígona
Sófocles

Nesta que é uma das mais belas e dramáticas tragédias já escritas, Sófocles conta a historia de Antígona, que deseja enterrar seu irmão Polinice, que lutou contra a cidade de Tebas. Mas o tirano da cidade, Creonte, promulgou uma lei impedindo que os mortos que atentaram contra a lei da cidade fossem enterrados, o que era uma grande ofensa para o morto e sua família, pois com o cadáver permanecendo insepulto a alma do morto não faria a transição adequada ao mundo dos mortos.
Antígona e Ismena se encontram secretamente à noite do lado de fora dos portões de Tebas. Antígona deseja enterrar o corpo de Polinices, apesar do edito de Creonte. Ismena recusa-se a ajudá-la, temendo a pena de morte, e não consegue dissuadir Antígona de prosseguir sozinha com seu plano. Antígona, enfurecida, vai então sozinha contra a lei dos homens e enterra o irmão, desafiando todas as leis da cidade.
Creonte chega, juntamente com o Coro dos anciãos de Tebas. Ele busca o apoio deles nos dias vindouros; ele está particularmente interessado em conseguir apoio para seu edito sobre o corpo de Polinices. O Coro garante seu apoio. Um guarda entra, temeroso, e informa que o corpo tinha sido sepultado. Furioso, Creonte ordena ao guarda que ache o culpado, ou ele mesmo será executado no seu lugar. O guarda sai e retorna pouco tempo depois, trazendo Antígona presa. Creonte a interroga e ela não nega o que tinha feito. Ela argumenta destemidamente com Creonte sobre a moralidade do edito e sobre a moralidade do seu ato.
Para ela seu sofrimento é maior que qualquer compreensão que possa ter das leis dos mortais. Questiona mesmo sua legitimidade: “Mas Zeus não foi o arauto delas para mim, nem essas leis são as ditadas entre os homens pela Justiça, companheira de morada dos deuses infernais; e não me pareceu que tuas determinações tivessem força para impor aos mortais até a obrigação de transgredir normas divinas, não escritas, inevitáveis; não é de hoje, não é de

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