antibioticos
São utilizados para controlar o crescimento microbiano em tecidos vivos e em objetos inanimados. A atividade antimicrobiana de um composto pode ser quantificada com base na determinação da concentração mínima do composto capaz de inibir o crescimento de um dado microrganismo, um valor chamado CIM (Concentração Inibitória Mínima), ou
MIC ("Minimum Inhibitory Concentration") em inglês.
Este valor pode ser determinado através do método das diluições sucessivas ou do método da difusão em agar, ou ainda através do uso de tiras contendo um gradiente de concentração de antibiótico, conhecido como E-teste.
No método das diluições sucessivas, são preparados tubos de ensaio contendo o meio de cultura suplementado com concentrações crescentes do agente antimicrobiano. Cada um dos tubos é inoculado com o microrganismo a testar. Terminado o período de incubação, avalia-se o crescimento microbiano, visível através da turbidez da cultura. A concentração inibitória mínima do crescimento, MIC, é a concentração mínima de agente antimicrobiano para a qual já não se observa crescimento do microrganismo.
É possível observar três tipos de efeito distintos quando um agente antimicrobiano químico é adicionado a uma cultura bacteriana na fase exponencial do crescimento:
Efeito bacteriostático: o crescimento é inibido, mas não ocorre morte celular. Os agentes bacteriostáticos são frequentemente inibidores de síntese proteica e atuam por ligação aos ribossomas;
Efeito bactericida: ocorre morte das células mas não há lise celular;
Efeito bacteriolítico: há indução da morte celular por lise, levando à diminuição da turbidez da cultura e do número de células viáveis. Exemplos de agentes bacteriolíticos são os antibióticos que inibem a síntese da parede celular em bactérias, como é o caso da penicilina.
O valor MIC de um dado agente antimicrobiano não é constante, sendo influenciado por:
A natureza do microrganismo testado.