Anti hipertensivos
A pressão arterial elevada é um problema de saúde pública. Promove alterações patológicas vasculares e causa hipertrofia do ventrículo esquerdo. Pode levar a acidente vascular cerebral (AVC), infarto e morte súbita. Hipertensão é classificada como aquela maior ou igual a 140/90. Inicialmente só são tratados com medicamentos aqueles pacientes com pressão arterial diastólica fora do limite 85-94 mmHg.1
Os tipos de medicamentos anti-hipertensivos
Diuréticos;
O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos relaciona-se inicialmente aos seus efeitos diurético e natriurético (eliminação de líquidos e sal pela urina). Posteriormente, após cerca de 04 a 06 semanas, o volume circulante de líquidos praticamente se normaliza e há redução persistente da resistência dos vasos sanguíneos. Como anti-hipertensivos são preferidos os diuréticos tiazídicos e similares, em baixas doses (hidroclortiazida 12,5 mg/dia ou 25 mg/dia). Os diuréticos de alça (furosemide) são reservados para situações de hipertensão arterial associada à insuficiência renal e na insuficiência cardíaca com retenção de líquidos. Os diuréticos poupadores de potássio (espironolactona) apresentam pequena eficácia diurética, mas, quando associados aos tiazídicos e aos diuréticos, são úteis na prevenção e no tratamento de hipopotassemia (queda do potássio). Reações adversas principais dos diuréticos: hipopotassemia (queda dos níveis de potássio, por vezes acompanhada da queda dos níveis de magnésio, que pode induzir arritmias cardíacas ventriculares) e hiperuricemia (elevação do ácido úrico no sangue). O emprego de