APL

ESPAÇO GEOGRAFICO

O Arranjo Produtivo Local compreende, portanto, um recorte do espaço geográfico (parte de um município, conjunto de municípios, bacias hidrográficas, vales, serras etc.) que possua sinais de identidade coletiva (sociais, culturais, econômicos, políticos, ambientais ou históricos).
Ao estimular processos locais de desenvolvimento, é preciso ter em mente que qualquer ação nesse sentido deve permitir a conexão do arranjo com os mercados, a sustentabilidade por meio de um padrão de organização que se mantenha ao longo do tempo, a promoção de um ambiente de inclusão de pequenos e micro-negócios em um mercado com distribuição de riquezas e a elevação do capital social por meio da promoção e a cooperação entre os atores do território.

HISTORICO

Após a década de 40, os distritos industriais foram os grandes responsáveis pela reestruturação da Itália, devastada pela Segunda Guerra Mundial. Caracterizados pela concentração de micros e pequenas empresas de um mesmo segmento, estes distritos optaram por valorizar os produtos típicos italianos, agregando valor e investindo na exportação, contribuindo de forma decisiva para alavancar a economia do país.

Hoje, respondem por aproximadamente 50% do PIB da Itália. Essa estrutura de desenvolvimento local leva em consideração um grupo de atores que possuem proximidade territorial e estão interligados entre si, através de uma atividade produtiva principal, formando assim um conjunto que vai explorar a cooperação, a interação e a troca de experiências bem sucedidas, visando à competitividade dos produtos.
O modelo prosperou e passou a ser exportado para outros países, entre eles o Brasil. Passado os anos, percebe-se que, apesar dos avanços, os APLs implantados nos moldes dos italianos precisam incorporar a diversidade local e o respeito às relações já estabelecidas nos territórios, pois, com certeza, a probabilidade de promoção dessas atividades são maiores. Não devemos confundir, entretanto com o conceito mais