Anti-globalização

Movimentação Anti-Globalização O processo de globalização desencadeou vários problemas socioeconômicos em diversas partes do globo, inclusive nos países desenvolvidos. Esse fenômeno originou os movimentos antiglobalização, formados por distintas organizações da sociedade civil. O termo antiglobalização designa aos que se opõem aos aspectos capitalistas da globalização, em um movimento que reivindica o fim de acordos comercias e do livre transito de capital. Além de serem contra a formação de blocos comerciais como o NAFTA e a ALCA e se manifestarem contra os danos ao meio ambiente e aos direitos humanos. O movimento recebeu esse nome após as manifestações da Acção Global dos Povos (AGP) que promoveu “Dias Globais de Acção contra o Sistema Capitalista” por todo o mundo. Elas começaram no dia 18 de Junho de 1999, na Alemanha, por causa da cimeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e no dia 30 de Novembro de 1999, nos Estados Unidos, por ocasião da cimeira da Organização Mundial do Comércio (OMC). Esse dia ficou marcado pelas manifestações de Seattle, que atingiram enormes proporções e conseguiram impedir a chegada de muitos delegados ao local da reunião. Além de ser conhecido devido à violência e pelas mudanças nos discursos oficiais acerca da globalização. Antes desses movimentos já tinham ocorrido manifestações durante os anos 90, como por exemplo, em Outubro de 1993, 500 mil pessoas se juntaram em Bangalore na Índia para protestar contra o ciclo de negociações da rodada de Uruguai sobre o comércio mundial e em 1998, 70 mil manifestantes obrigaram a deslocação da cimeira do G8. Outro evento antiglobalização de muita importância, e atualmente o principal movimento antiglobalização, é o Fórum Social Mundial (FSM), cujo principal objetivo é organizar um encontro mundial de pessoas e movimentos sociais contrários às políticas neoliberais do FEM (Fórum Econômico Mundial). A primeira edição foi realizada em 2001, na