antecedentes da tormenta
Os antecedentes da Tormenta
Para entendermos a crise global, é necessário investigar a raiz do problema, ou seja, os antecedentes dessa crise.
O crescimento da última década foi marcado pelo triunfo da experiência capitalista dos Estados Unidos sobre o resto do mundo, sendo assim feita avaliações que apontavam-na como superior não apenas ao socialismo, mas ao capitalismo dos diversos países. O crescimento desse período iniciou-se em 1992 prosseguindo lento até 1996 e começou a se acelerar após a crise mexicana, brasileira e asiática. Os anos 70 até esse período marca uma recuperação extremamente lenta do poderio econômico, militar e financeiro não só por conta da derrota da URSS como a imposição do padrão capitalista.
O modelo pós- segunda guerra
É importante lembrar que a direção politica estadunidense no período era mais heterogênea do que a atual. De um lado, dentro do governo Roosevelt, uma fração importante do partido democrata. Do outro e verdadeiro inimigo (nesse ponto de vista) o velho imperialismo europeu.
Ao contrário do que aconteceu no final da primeira guerra que levou á crise do capitalismo desregulado, em 1944 os EUA decidem não repetir os erros do passado. O plano Marshall e o impulso dado á reconstrução europeia
A impressão dominante era a de um capitalismo diante de um forte ciclo de expansão. Novas maneiras de regulações foram introduzidas sob o impulso de forças sociais emergentes do final da guerra. Umas das principais características dessa nova institucionalidade estava a admissão de que o Estado obrigatoriamente deveria promover a regulação do ciclo econômico.
Os estados nacionais passaram então a se apropriar (e a gastar) de uma fatia do produto nacional muito superior aquela dos anos 20. A segunda característica emergente nesse período foi o crescimento do salário real e dos benefícios sociais, paralelamente ao aumento da produtividade do trabalho.
A reforma que Keynes e Dexter White tentaram aprovar em Bretton Woods envolvia as