Ant Gona

FURB- Fundação Universidade Regional de Blumenau
Disciplina: Sociologia
Professor: Darlei de Andrade Dulesko
Acadêmicos: Eduardo Max Goedert Beckhauser Guilherme Nilo Prado dos Santos Marco Antônio Ewald Filho

Antígona
Antígona é uma tragédia teatral escrita por Sófocles (496 a.C. - 406 a.C.), e pode ser correlacionada com a atualidade de uma forma bastante abrangente sob a ótica do Direito.
Creonte, o rei, utilizava seu cargo para exercer suas próprias vontades como bem entendesse. Por isso, possui a representação jurídica de um Estado Totalitário.
Antígona, personagem principal, era quem lutava contra as arbitrariedades de Creonte e fazia oposição a esse estado totalitário, defendendo uma ordem moral e religiosa da época. Ela representa a voz da sociedade, o direito natural.
Polinice, o morto a quem foi negado às honras de sepultura, é o motivo de toda a trama. É pela tutela de seu corpo que Antígona se opõe a Creonte.
Hémon, filho do rei e noivo de Antígona, é quem representa a justiça. Ele tenta trazer o equilíbrio à situação mostrando ao pai que suas ações não estão de acordo com os interesses do povo e são injustas.
Antígona lutava pela tutela do corpo de seu irmão, que por decreto do rei, ninguém poderia prestar honras de sepultura e seria presa de aves carniceiras. Sua irmã Ismênia tentou impedir que Antígona confrontasse o rei, pois se contrariasse o poder do governante seria morta, ainda mais por ser mulher, “...E agora, que estamos a sós, pensa na morte ainda mais terrível que teremos se contrariarmos o decreto e o poder de nossos governantes! Convém não esquecer ainda que somos mulheres, e, como tais, não podemos lutar contra homens...”, no trecho citado, fica claro que a mulher era submissa ao homem, e que existia um governo absolutista na época.
Atualmente o direito do corpo pertenceria à Antígona e Ismênia, pelo grau de parentesco. Se elas abdicassem, o direito ao corpo passaria a ser de Creonte.
No caso de Creonte ceder