Ansiedade
A priori podemos definir ansiedade como um conjunto de sintomas fisiológicos- batimentos cardíacos e respiração acelerada, por exemplo- que pode ou não estar acompanhado de uma explicação cognitiva. Ou seja, pode ser a pessoa saiba que está ansioso ou não saiba.
Para entendermos com clareza a ansiedade é preciso diferenciar medo, ansiedade e fobia. Freud escreveu certa vez que “uma linguagem precisa” utilizaria o termo ansiedade quando a pessoa não soubesse por que a estava sentindo, e o termo medo quando soubesse.
Medo geralmente é de algo que subjetivamente é percebido a pessoa, como por exemplo, medo de um cão bravo ou medo de atravessar em uma estrada muito movimentada.
Ao passo que, ansiedade é algo que surge de repente e que geralmente a pessoa reconhece que minutos atrás estava bem, e não sabe descrever de onde vem essa angústia.
E fobia, é caracterizada pelo medo exagerado. A fobia esta relacionada à representação que o objeto ou situação o causa a pessoa; tem haver com experiências traumáticas anteriores.
À medida que examinamos a teoria Freudiana da ansiedade, percebe-se que não poderíamos viver sem certa dose dela. Sem uma intensidade ideal de ansiedade, caminharíamos cegos de encontro a graves problemas. Percebe-se que ela é necessária a vida humana.
Começou postulando que a ansiedade era causada pelo recalque, mas, como veremos, logo se viu em meio a um dilema lógico.
A primeira teoria da ansiedade.
No século XIX, Freud pensava em termos de modelos físicos, como um bom cientista. Um deles era um modelo hidráulico de energia sob pressão. Ele também pensava em termos de “principio da Constancia”, de acordo com o qual os sistemas de energia tendem a buscar um estado de Constancia. Quando o desejo sexual é estimulado e depois bloqueado, gera uma quantidade de energia sob pressão. Freud acreditava que as descargas mais prováveis eram os sintomas fisiológicos da ansiedade. Freud acreditava que, se um paciente revelasse