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Mundialmente conhecido como o fundador da Ford Motor Company, Henry Ford (1863-1947) foi o idealizador das modernas linhas de montagem utilizadas na produção em massa e se tornou uma das pessoas mais ricas de sua época. Um seguidor laborioso e aplicado da Teoria da Administração Científica. Suas ideias, aplicadas à produção de automóveis, acabaram conhecidas como “Fordismo”.
Para alguns autores Fordismo e sinônimo de Taylorismo, produção em massa e linha de montagem automatizada. A Ford representou, por décadas, um modelo quase perfeito de aplicação sistemática e maciça dos conceitos tayloristas de organização da produção.
O método administrativo de fordista apresenta os seguintes traços fundamentais: 1 - racionalização taylorista do trabalho, alto grau de especialização; 2 - desenvolvimento da mecanização utilizando equipamentos especializados; 3 - produção em massa com elevado grau de padronização; 4 - salários elevados e crescentes, incorporando ganhos de produtividade.
A grande inovação do fordismo em relação ao taylorismo foi à introdução de linhas de montagens, na qual o operário era responsável apenas por uma atividade.
Em sua fábrica, Ford determinava a posição de todos seus funcionários, que aguardavam as peças automotivas se deslocarem pelas esteiras de montagem da fábrica para executarem uma única função específica sendo somente responsável, por exemplo, por apertar um determinado parafuso. Além disso, o proletário devia executar sua atividade no tempo determinado pela máquina, pois caso atrasasse alterava toda a produção e era repreendido pelo gerente local.
A limitação funcional do operário causava uma alienação psicológica no indivíduo, pois limitava o conhecimento do operário a função, não tendo nenhuma noção da compreensão do todo. Sem contar os problemas físicos ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividade inúmeros vezes ao dia. A jornada exaustiva de trabalho desses indivíduos e os problemas e abusos