Anos de chumbo no Brasil Os anos conhecidos como de chumbo no Brasil foram os anos mais censurados e repressores da ditadura militar. De 1969 à 1974. Ficou conhecido na história brasileira como "anos de chumbo" o período em que esteve no poder o general Emílio Garrastazu Médici, o terceiro presidente eleito indiretamente desde o Golpe militar de 1964, favorável a um aumento dos métodos repressivos e antidemocráticos. Foi a tentativa de dissidentes do Partido Comunista do Brasil (PC do B) de organizar uma luta armada, a partir do campo, para enfrentar a ditadura militar que governava o Brasil em 1968. Na época, a censura barrava notícias e manifestações artísticas que o governo julgasse impróprias. Para piorar, pessoas que se opunham ao regime - ou consideradas uma ameaça - eram perseguidas, torturadas e até executadas. Medici teve a vantagem de assumir o país no auge do chamado "Milagre Econômico", um breve período onde os produtos comercializados pelo Brasil valorizaram-se, fazendo com que o Produto Interno Bruto do país crescesse a até dois dígitos, um feito só conseguido pela China atualmente. Assim, boa parte de seu mandato caracterizou-se pela estabilidade econômica, o que ajudou o governo no seu esforço de alienação da população, e na imagem de um Brasil forte e progressista. Ajudando a cobrir e desviar a atenção da repressão e tortura. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo de todo o ciclo do Regime Militar, onde a repressão à oposição armada cresce como nunca, a censura a todos os meios de comunicação é posta em prática, atingindo jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística, sendo que nesse processo muitos veículos não terão mais como funcionar regularmente, muitas obras, especialmente filmes, peças de teatro e livros levarão décadas para serem mostrados sem cortes em território nacional. Consequentemente, a censura de todos esses meios de comunicação acarretará a