Anomia
A anomia segundo Durkheim é a ausência de uma consciência coletiva, total falência dos freios sociais, expressa desmoronamento das normas e valores vigentes de uma sociedade, não se sabe o que é possível e o que não é, o que é justo e injusto. As mudanças sociais estão acontecendo rapidamente resultando um quadro de desarranjo social. As condutas anômicas que estão abalando a nossa sociedade sem controle são as condutas marginais de modo geral, ligadas à violência. As sociedades em estado de anomia seguem uma liderança personificada, no inicio da década de 1930 a sociedade alemã se encontrava em profundo estado de anomia com disputa entre valores da esquerda e da direita, mas teve essa anomia equilibrada pelo partido Nazista tendo como líder, Adolf Hitler. No final do século XIX a anomia tem na sociedade francesa a forca de uma significância em suicídios, apesar do estranhamento quase todas as culturas o suicídio acontece, registrado deste a alta antiguidade. Para as religiões e um ato de rebelião contra Deus, para muitos escritos filosóficos é um ato de suprema liberdade. A um século graças a Durkheim o suicida entra na parte das ciências sociais, usando duas naturezas, uma teórica e outra histórica. Durkheim elaborou a tentativa de interpretação inspirando-se em Quételet (1835) e Morselli (1879), o suicídio esta ligado ao desequilíbrio das forças sociais, o autor considera um feto social e um fato normal, no fato normal é visto como um desvio mental, já no social outro extremo ato de suprema liberdade. Escandalizou a França ao lançar o livro colocando o suicídio como fato “normal” da cultura, falta de objetivos e perda da identidade que com o surgimento do capitalismo e o rompimento com valores tradicionais principalmente religiosos fornecendo novos valores e demolindo os anteriores, dando um sentimento de “estar a deriva”, ocasionando a perda da atuação consciente e da identidade, Durkheim empregou esse termo em seu