Anodo
Proteção catódica
A proteção catódica é um dos métodos mais empregados para a proteção de grandes estruturas quer seja enterradas ou submersas (parcial ou totalmente). Assim, tubulações e tanques de estocagem de gás e combustíveis diversos, plataformas de petróleo, navios, píeres e mesmo edifícios de concreto armado, mais e mais são protegidos por este método. O princípio da proteção catódica se baseia em levar o potencial de corrosão do equipamento a proteger para valores correspondentes à imunidade do material. Pode-se optar por um dos seguintes métodos para atingir este objetivo: - Proteção por ânodos de sacrifício- Proteção por corrente impressa .
Proteção por ânodo de sacrifício
Na proteção por ânodos de sacrifício, o potencial adequado é alcançada devido ao contato elétrico entre o metal a proteger e um outro metal de potencial de corrosão inferior no meio onde estarão colocados. Os metais mais comuns para constituírem os chamados ânodos de sacrifício são: zinco, ligas de magnésio e ligas de alumínio
ÂNODO DE SACRIFÍCIO eZn Mg Al tubulação ânodo de sacrifício (a)
CORRENTE IMPRESSA eFe Pt Ti, ânodo
tubulação (b)
Figura 1 Princípio do funcionamento da proteção catódica por ânodos de sacrifício e por corrente impressa. Na figura 1 (a) se representa esquematicamente o funcionamento desse processo. O s ânodos são conectados eletricamente ao equipamento a proteger. Forma-se, desse modo, um par galvânico e o potencial misto se posicionará em um valor intermediário entre os de corrosão dos dois materiais. A quantidade, tamanho e distribuição dos ânodos é de suma importância para conseguir uma proteção efetiva, devido a uma série de fatores: O solo ou a água em que estão imersos os equipamentos podem ser mais ou menos condutores, com o que a distribuição de correntes e potenciais é influenciada. Não é conveniente em grandes estruturas, colocar os ânodos encostados no metal a proteger, pois isto fará com que haja uma grande concentração de