Ano Sabático

1627 palavras 7 páginas
O sétimo em cada ciclo de sete anos; durante este ano, no antigo testamento, a terra ficava de pousio, sem ser cultivada. Contado a partir do ano em que Israel entrou na Terra Prometida, o ano sabático devia ser celebrado “ao fim de cada sete anos”, realmente, todo sétimo ano. (Êx 23:10 a 12). Não devia haver nenhum cultivo do solo, nem semeadura ou poda, nem qualquer colheita dos produtos, mas o que crescia por si mesmo era deixado no campo, à disposição para consumo pelo dono do campo, bem como por seus escravos, pelos trabalhadores contratados e pelos residentes forasteiros. Tratava-se duma provisão misericordiosa para os pobres, e, adicionalmente, para os animais domésticos e os animais selvagens, visto que estes também teriam acesso aos produtos da terra durante o ano sabático. — Le 25:1-7. O ano sabático era chamado de “o ano da remissão. (Dt 15:9; 31:10) Durante este ano, a terra usufruía um completo repouso, ou remissão, permanecendo sem cultivo. (Êx 23:11) Devia haver também um repouso, ou remissão, das dívidas contraídas. Era “uma remissão para Jeová”, em honra Dele. Embora outros considerem isso de forma diferente, alguns comentadores sustentam que as dívidas não eram realmente canceladas, mas, antes, que o credor não devia pressionar o patrício hebreu a pagar a dívida, porque naquele ano o lavrador não teria renda; no entanto, o credor podia pressionar o estrangeiro a pagar-lhe. (Dt 15: 1-3) Este ano de livramento, ou de não se ser pressionado para pagar dívidas, não se aplicava ao livramento de escravos, muitos dos quais estavam em escravidão por causa de dívidas. Antes, o escravo hebreu era libertado no sétimo ano da sua servidão, ou no jubileu, qualquer que ocorresse primeiro. (Dt 15:12; Le 25:10, 54).
Exigia fé guardar os anos sabáticos como parte do pacto de Jeová com
Israel, mas o pleno cumprimento do pacto resultava em grandes bênçãos. (Le 26:3-13) Deus prometera fornecer o suficiente na colheita do sexto ano para prover alimento para partes

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