Anfibios
Na maioria das espécies dessa classe, os girinos são vegetarianos e se alimentam de pequenos pedaços de vegetais que ficam suspensos na água. Porém, ao passar para a fase adulta, passam a ser carnívoros, e se alimentam principalmente de insetos e alguns animais invertebrados. Há casos ainda em que os anfíbios adultos comem ovos e girinos de outras espécies.
A língua dos anfíbios tem bastante elasticidade e é bem pegajosa em sua ponta. Isso tudo para favorecer a captura das presas, pois, ao lançar a língua para o inseto que se tem como presa, ela gruda nele e este é logo puxado para dentro da boca. Tudo isso acontece com uma rapidez tremenda e antes de engolir o inseto, o anfíbio o pressiona contra seu céu da boa. Alguns dos anfíbios chegam a ter um tipo de dente no céu da boca que é responsável pela mobilização do inseto capturado.
Os anfíbios tem o estômago desenvolvido, seu intestino termina na cloaca e presença de glândulas. Também possuem substâncias que ajudam a digerir as cascas de insetos. Sua circulação é incompleta, pois nela há mistura do sangue arterial com o venoso; seu coração apresenta três cavidades, sendo dois átrios e um ventrículo.
CIRCULAÇÃO
O coração apresenta três cavidades: dois átrios (um direito e um esquerdo) e um ventrículo. O sangue venoso, pobre em O2, vindo dos pulmões, penetra no átrio esquerdo. Os dois tipos de sangue passam para o único ventrículo onde se misturam, ainda que parcialmente. Do ventrículo, o sangue é bombeado para um tronco arterial (conjunto de vasos) que distribui sangue para a cabeça, tronco e pulmões.
A circulação é dupla e incompleta: dupla, porque o sangue passa duas vezes pelo coração a cada ciclo de circulação, incompleta, porque o ventrículo é único e nele o sangue arterial e venoso se misturam.
TROCAS GASOSAS
Os anfíbios adultos precisam viver perto da umidade: sua pele é fina e pobremente queratinizada, muito sujeita à perda de água. Uma delgada epiderme, dotada de inúmeras