anfetamina
As substâncias simpaticomiméticas caracterizam-se por sua semelhança estrutural às catecolaminas e por estimularem o sistema nervoso simpático. São substâncias largamente utilizadas em inúmeras medicações com formulações, formas de apresentação e uso terapêutico distintos.
As anfetaminas incluem uma variedade de substâncias derivadas das feniletilaminas. A primeira anfetamina foi sintetizada em 1887, sendo empregada como descongestionante nasal somente em 1932 (benzedrina). Foram amplamente utilizadas nos anos 30 e 40 com inúmeras aplicações. Na Segunda Guerra Mundial foram utilizadas por tropas americanas por suas propriedades estimulantes, diminuindo o estresse e a fadiga dos soldados. Nos anos 50, o uso abusivo tornou-se evidente, sendo necessário o controle da produção, distribuição e prescrição das anfetaminas. Atualmente, seu uso é permitido somente para o tratamento da narcolepsia, déficit de atenção em crianças e para o emagrecimento em determinadas situações. Apesar de ter indicação terapêutica restrita, ainda é muito utilizada, em nosso meio como anorexígeno. As mais conhecidas são: anfepramona, femproporex, fenfluramina, metilfenidato e mazindol. Dentre outras drogas de abuso deste grupo merece o destaque Ecstasy (análogo da 3,4-metilenodioxianfetamina), que cada vez mais vem sendo usado como estimulante, de maneira ilícita (FILHO et al, 2001).
2. ANFETAMINA
2.1. A SUBSTÂNCIA
As anfetaminas foram utilizadas desde a sua comercialização como produto de substituição de cocaína e seu uso era comum até pouco tempo atrás, quer como estimulante entre os estudantes, esportistas, militares e homens de negócios, quer como moderadores de apetite nos regimes para emagrecer. Nos anos 50, a sua utilização foi regulamentada e muitas foram retiradas do mercado. Aqui a história da droga se une à do produto farmacêutico. (LEBLANC et al,1991).
Figura 1. Molécula estrutural anfetamina
A Anfetamina inibe as