Anfetaminas

Fórmula química: C9H13N. A anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que provoca a alteração das capacidades físicas e psíquicas, prejudicando a memória e a capacidade assimilação. Quando chega ao cérebro, a anfetamina induz o aumento de neurotransmissores, como a dopamina. Com este aumento da “velocidade” da atividade cerebral, instalam-se várias condições que se manifestam a nível psicológico, sistêmico, circulatório, cardíaco, do fígado, oftalmológico, sistema paliativo, pele, respiratório, muscular e rins.
Ao nível psicológico, os efeitos começam por revelar sensação de bem-estar e euforia, acompanhados por um sentimento de invencibilidade e autoestima elevado. Foi assim que os pilotos na Segunda Guerra se permitiam a proezas que em circunstâncias normais talvez não realizassem (nomeadamente os pilotos japoneses, com as suas missões suicidas). No caso da anfetamina, este efeito pode acontecer poucos segundos depois de ter sido tomada a droga.
A via de administração habitual, como medicamento, é normalmente oral. Este meio de toma do medicamento faz com que os efeitos não sejam tão rápidos. O mesmo não acontece no uso recreacional da droga, que é tomada de modo intravenoso, intramuscular, insuflação, inalação, retal ou vaginal. O fumo de anfetamina ou o uso retal ou vaginal são aqueles que produzem os efeitos mais rápidos.
Os efeitos da droga prolongam-se durante cerca de 9 horas (e até 15 horas). Progressivamente, o organismo vai desenvolvendo tolerância, o que quer dizer que são precisas doses cada vez maiores para se atingir os mesmos efeitos, além de que os efeitos desaparecem, embora a droga ainda continue presente no organismo.
Assim se instala uma das dependências que maiores devastações podem causar em muito pouco tempo. Infelizmente, nem todos estão alerta para os perigos do abuso da anfetamina. Embora os efeitos do consumo de anfetaminas sejam devastadores a recuperação é possível, mas deve ser feita com acompanhamento