Anfetamina

1. Anfetamina

1.1 História
Anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Foi sintetizada pela primeira vez em 1887, na Alemanha.
A primeira anfetamina foi comercializada na década de 30 com o nome de Benzedrina, droga inalante para asma e que não precisava de receita médica. Os médicos logo perceberam que os estudantes tinham descoberto que Benzedrina aumentava o estado de vigília e estavam tomando para ajuda-los na virada dos exames finais.
O uso da anfetamina tornou-se frequente, principalmente durante a Segunda Guerra mundial, pois ela aparentemente não tinha efeitos colaterais e proporcionava sensações de ânimo, vivacidade e desempenho. Eram consumidos naquela época estimadamente 225 milhões de pílulas durante a guerra. Perto do final, da guerra, os operários das fábricas japonesas de munição receberam generosos suprimentos da droga, que era anunciada como solução para eliminar a sonolência e embalar o espírito. Como resultado, no período imediato do pós-guerra, o Japão possuía 500 mil novos viciados. Naquela época se tornaram evidentes os perigos do uso de anfetaminas. Elas emergiram como uma das principais drogas de abuso e, então, iniciaram-se muitos estudos sérios sobre seu efeito no cérebro. 1.2 Nomes Comerciais
Existem no mercado vários produtos que podem ser enquadrados numa dessas três categorias. São eles: Benzidina e Bifetamina, anfetaminas puras; Dexedrine, um sulfato de dextroanfetamina, com estrutura molecular semelhante ao hormônio epinefrina (adrenalina), que é uma substância secretada no corpo humano pela glândula supra-renal nos momentos de susto; Dexamil, uma combinação de dextroanfetamina e amobarbital, um sedativo; Methedrine e Desoxyn, metanfetaminas puras; Desbutal e Obedrin, combinações de metanfetamina e pentobarbital, um barbitúrico; e Amphaplex, um coquetel de metanfetamina, anfetamina e dextroanfetamina. Dualid, Jack3d, Inibex, Hipofagin, Moderine (substância ativa - dietilpropiona). Lipomax, Desobesi